O 16º episódio do podcast propõe uma reflexão a partir das frases de Clarice Lispector e da obra de Machado de Assis e da escuta como autoria receptiva. A escuta é um lugar denso, é muda e receptiva, mas no entanto, é conectada com os dois momentos fundamentais: o nascimento e a morte. E segundo a literatura médica, o último sentido a desaparecer é a audição. Podemos confirmar isso no livro de Machado de Assis, “Memórias póstumas de Brás Cubas”, em que o personagem narra como foi a sua morte, já que ele morreu ouvindo. Neste episódio, Marília Librandi analisa a literatura de uma história da escuta, como autoria receptiva, contada pelo personagem Brás Cubas, do escritor Joaquim Maria Machado de Assis.
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