O Instituto Casa Comum é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, constituído por indivíduos comprometidos com a ideia de que o planeta Terra é a nossa casa comum, lar em que coabitam infinitos seres em interdependência. Buscamos promover as culturas vivas, a cultura do encontro, o bem viver e o fortalecimento e o desenvolvimento de uma cidadania ativa, que busque reduzir as desigualdades e promover a emancipação social, política, cultural e econômica das comunidades. Desenvolvemos nossas atividades a partir de projetos, cursos e programas nas áreas de cultura, artes, educação, meio ambiente, esporte social, cidadania, saúde, comunicação e tecnologia, com ênfase na juventude, na diversidade, na cultura do encontro e da paz.

Nossa Equipe

O Instituto Casa Comum -ICC- é constituído por pessoas com diversas experiências voltadas aos processos de emancipação comunitária, com experiência na formulação de políticas públicas e metodologias experimentadas em ações reconhecidas no Brasil e no exterior.

Conheça os membros da nossa equipe:

Como tudo começou

A história do Instituto Casa Comum tem início a partir de um convite do Papa Francisco para que o historiador Célio Turino fosse ao Vaticano para ministrar conferência no II Congresso Mundial do Programa Pontifício SCHOLAS OCCURRENTES. Desse primeiro encontro surgiram outras parcerias e convênios firmados com o Scholas Occurrentes, instituição Pontifícia impulsionada pelo Papa Francisco com o propósito de difundir a Cultura do Encontro, a integração e o fomento à paz entre os povos, com ênfase na juventude e por meio da educação. Depois de firmado o primeiro convênio fomos agregando parceiros, todas e todos com amplo histórico no desenvolvimento de projetos sociais, educacionais, ambientais e culturais.

Nosso primeiro projeto foi apresentado à Fundação McArthur, nos EUA, a partir de uma chamada de ideias para mudar o mundo, 100 & Change. Propusemos investir o valor do prêmio, US$ 100 milhões, em um programa mundial para Agentes Jovens da Cultura Cidadã, capacitando milhares de jovens em ao menos 20 países; o programa tinha duração de cinco anos e previa o pagamento de uma bolsa mensal equivalente ao soldo de recrutas nas Forças Armadas nos respectivos países, neste período os jovens teriam aprendizagem-serviço em tecnologias sociais em organizações comunitárias, em atividade alternativa ao serviço militar.

O projeto não foi aprovado, mas permitiu agregar parceiros, que vieram a constituir o ICC, bem como o desenvolvimento de estudos e apresentação da proposta ao Papa Francisco, em uma nova conferência, na Academia de Ciências do Vaticano, em 2016.

Pela proposta, sugerimos uma campanha mundial para a destinação de (apenas) 1,5% do orçamento militar do conjunto dos países (US$ 1,8 trilhão em 2014), o que permitiria assegurar bolsa no valor de US$ 150/mês (variando conforme moedas nacionais) para 10 milhões Agentes Jovens da Comunidade por ano, a desenvolverem atividades em 200.000 organizações comunitárias espalhadas pelo mundo. Ainda perseveramos nessa proposta, todavia, até o momento, não encontramos respaldo econômico e político para além do compreendido pelo Papa Francisco. Mas um dia chegaremos lá, porque sabemos que o mundo só irá mudar para melhor quando houver menos investimentos em armas e mais investimento na potência e criatividade dos jovens e das comunidades.